O estar na crista da onda é um sentimento que desperta nos surfistas mais sensíveis, e que sabem que nem toda a inovação é benéfica ou prazerosa. Tiago na foto acima e Mile logo abaixo,são dois surfistas que descobriram tudo que o surf das antigas pode proporcionar. Ao olhar Mile exibindo o quiver do casal, pode se notar a felicidade que os modelos com características dos anos 70 e 80 trazem estampado no seu sorriso
As pranchas das décadas passadas tem suas vantagens e possíveis performances que as pranchinhas de competição da atualidade não podem proporcionar. Atualmente vejo um monte de caras na água que só estão aumentando o crowd mas mal pegam uma onda. Por que? A resposta esta querem mais ficar parecidos com o Kelly com uma prancha pro debaixo do braço do que pegar boas ondas.
É verdade que cada um tem o seu nível de surf, mas se estivessem com a prancha certa se divertiriam muito mais. Para quem já descobriu os modelos retro, sabe-se que não são pranchas para principiantes e que exigem uma técnica no minimo diferente, sabe-se também que te ajudam a manter o rip.
Um pouco mais de borda nos leva a curtir de mais a face de uma onda de uma forma totalmente harmoniosa, Mile foi campeã catarinense feminino e Tiago dono de surf shop, experimentaram diversos modelos e hoje não abrem mão dos modelos retro.
E essas ondas perfeitinhas são em algum lugar de Santa Catarina, onde os que tem o feeling podem surfar sossegados. Ainda existe isso, não é passado é presente. E nós podemos trazer de volta para o surf não só as pranchas mas toda essência !

Parabéns pela matéria! Realmente quem surfa com uma retro, dificilmente volta pra pranchinha.
ResponderExcluirValeu Mauricio! Seu toque é muito importante para irmos em frente!
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